quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Produção industrial cresce mais de 6% no primeiro semestre, aponta IBGE*

A produção industrial mostrou crescimento em todas as 14 áreas pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no primeiro semestre, sendo que em sete, a taxa de crescimento foi acima da média nacional (6,3%). Em três Estados, a expansão ficou na casa dos dois dígitos: Espírito Santo (16,1%), Paraná (11,3%) e Goiás (11,1%).

Também apresentaram crescimento da média São Paulo (9,8%), Pernambuco (7,9%), Amazonas (7,5%) e Minas Gerais (6,6%), considerando o período semestral.

Segundo o IBGE, trata-se de regiões com plantas industriais dedicadas à produção de bens capitais e de bens de consumo duráveis, bem com "elevada produção de commodities exportadoras", confirmando o padrão de crescimento da produção industrial observado ao longo deste ano.

Um exemplo desse fenômeno é o Estado capixaba, "campeão" de crescimento no semestre: a indústria local foi puxada principalmente pelo setor extrativo, com destaque para os itens gás natural e minério de ferro. Na indústria de transformação, a metalurgia básica e o ramo de alimentos e bebidas puxaram o incremento da produção local.

No primeiro ramo, o instituto aponta para a expansão da fabricação de lingotes, blocos tarugos e placas de aço, enquanto no segundo, houve um importante aumento na produção de bombos e chocolates em barra.

Em São Paulo, mais importante região industrial do país, o IBGE detectou crescimento da produção em 17 ramos, com destaque para veículos automotores; material eletrônico e equipamentos de comunicações máquinas e equipamentos; máquinas, aparelhos e materiais elétricos; e produtos químicos.

*Fonte: Folha Online

Varejo do país garante recorde de vendas no primeiro semestre*

A forte demanda doméstica garantiu ao setor varejista brasileiro novo recorde de vendas na primeira metade do ano.

As vendas do comércio no país cresceram 1,3% em junho ante maio, o que garantiu um ganho de 10,6% no primeiro semestre, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O avanço apurado na
primeira metade do ano é o maior já registrado pelo IBGE desde o início da série, em 2001. A alta em junho foi a maior apurada desde janeiro, quando as vendas do setor cresceram 2%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, as vendas do setor apresentaram uma taxa de expansão de 8,2%. Nos últimos 12 meses, o setor acumula um ganho de 10,1% em suas vendas. A receita nominal do setor cresceu 2,5% entre maio e junho, acumulando no primeiro semestre uma alta de 15,9 pontos percentuais
Nos últimos 12 meses, a receita teve um avanço de 14,5%. O Banco Central tem alertado sobre o forte ritmo da demanda doméstica, um dos componentes do repique inflacionário registrado este ano. Por conta do aumento dos preços, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC iniciou em abril um ciclo de aperto monetário, com o objetivo de trazer a inflação de volta ao patamar de 4,5% a partir de 2009.

*Fonte: O Estado de São Paulo

Classe média já é mais da metade da população economicamente ativa, diz FGV*

A classe média cresceu no Brasil nos últimos anos e já responde por mais da metade da PEA (população economicamente ativa), segundo estudo divulgado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Intitulada "A Nova Classe Média", a pesquisa aponta que o número de famílias nesta categoria subiu de 42,26% para 51,89% entre 2004 e 2008. Pela metodologia da Fundação, que se baseia na renda de trabalho, foram consideradas pessoas em idade ativa de 15 a 60 anos.

Para a FGV, uma família é considerada de classe média (classe C) quando tem renda mensal entre R$ 1.064 e R$ 4.591. A chamada elite (classes A e B) tem renda superior a R$ 4.591, enquanto a classe D (classificada como remediados) ganha entre R$ 768 e R$ 1.064. A classe E (pobres), por sua vez, reúne famílias com rendimentos abaixo de R$ 768.

Segundo o estudo, também de 2004 a 2008, as família das classes A e B cresceram de 11,61% para 15,52% da população. Já os brasileiros da classe D passaram de 46,13% da população para 32,59%.

Para levantar os dados, a FGV analisou informações do Ministério do Trabalho e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com os institutos, a redução da pobreza entre 2002 e 2008 em seis regiões metropolitanas - São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador - caiu em 13,5 pontos percentuais

Na avaliação de Marcelo Neri, a redução da pobreza e o crescimento da classe média refletem diretamente o aumento do emprego com carteira assinada.

Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), só no primeiro semestre de 2008 foram gerados 1,361 milhão de novos postos de trabalho, um aumento de 24,3% em relação ao mesmo período de 2007, recorde. A previsão é fechar o ano em 2 milhões.

Ipea

Segundo outro estudo divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o percentual de famílias pobres caiu de 35% para 24,1% da população nas seis maiores regiões metropolitanas do país entre 2003 e 2008. Isso representa uma redução de quase um terço no percentual de pobres, ou cerca de 4 milhões de pessoas. O levantamento, com base nos dados do IBGE.

Já o percentual de indigentes (renda de até R$ 103,75) caiu pela metade no mesmo período, de 13,7% para 6,6%, uma redução de quase 3 milhões de pessoas nessa condição. Hoje, 27,4% dos pobres são considerados indigentes, ante 38,6%, em 2002.

O estudo do Ipea mostra ainda que, entre 2003 e 2008, o crescimento da economia beneficiou também os mais ricos (indivíduo com renda familiar mensal igual ou superior a 40 salários mínimosl). Em termos percentuais, os ricos passaram de 0,8% da população em 2003 para 1% em 2008. Em números absolutos, cresceu de 362 mil para 476,5 mil.

Fonte: Folha Online

Sadia vence a Perdigão na disputa pela marca Nuggets*

Justiça mantém exclusividade para a Sadia sobre o direito de uso do nome para se referir a empanados de frango.

A Perdigão perdeu, no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, uma ação rescisória contra a Sadia numa tentativa de obter o direito de uso da marca Nuggets para se referir a empanados de frango. Em 1985, a Sadia comprou do McDonald´s o direito de usar o nome "Nuggets" com exclusividade no Brasil. A decisão foi unânime, com oito votos a favor da Sadia. O mérito do julgamento, diz que o direito de uso de uma marca deve ser preservado pelo seu criador.

Nuggets é uma palavra de origem inglesa para se referir a uma pepita de ouro e seu significado foi adaptado pelo McDonald´s para se referir a pedaços de frango empanado. De acordo com a desembargadora e relatora do processo, Lúcia de Castro Boller, caso a palavra nuggets fosse sinônimo de frango empanado a decisão provavelmente seria diferente.

Em 2004, a Perdigão chegou a ganhar em primeira instância uma ação inibitória, que proibia a Sadia de usar o nome Nuggets. Mas a Sadia venceu o recurso, em 30 de novembro daquele ano. A Perdigão entrou com mais uma ação rescisória, sob o argumento de ter obtido o registro da marca “Nuggets de queijo”, em 2005. Como uma ação rescisória visa a rediscutir um processo judicial que já teve trânsito julgado, de sua decisão, não cabe recursos.

A Sadia lidera o mercado de empanados de frango, com uma fatia de 38,1% de market share em valor, segundo dados do Instituto ACNielsen. O segmento movimenta 296,3 milhões de reais por ano no país. Os empanados congelados são um produto de grande abrangência, atingem os públicos de classes A, B e C.

Fonte: Portal Exame
Por: Tiago Maranhão


terça-feira, 26 de agosto de 2008

Varejo de alimentos tem baixa concentração*

OPORTUNIDADE
O Brasil apresenta um dos mais baixos índices de concentração no varejo de alimentos da América Latina. As três maiores redes do país - Pão de Açúcar, Carrefour e Bompreço/Wal-Mart - possuem juntas 33,4% do mercado. No México, só o Wal-Mart controla 43,5% do varejo local e as três maiores cadeias do país detêm 70% das vendas. No Chile e na Argentina as líderes também possuem 50% do mercado.

Fonte: Site Admnistradores.com

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Brasil tem mais de 135 milhões de linhas móveis*

Na comparação com o mesmo mês de 2007, a expansão foi de 16,5%; do total, 109 milhões são pré-pagos e 25,7 milhões são linhas pós-pagas.

Com crescimento de 1,62% em relação ao mês de junho, o Brasil chegou a 135 milhões de usuários de telefonia móvel em julho. Na comparação com o mesmo mês de 2007, a expansão foi de 16,5%. Do total de 135 milhões, 109 milhões são pré-pagos (81%) e 25,7 milhões são linhas pós-pagas (19%). Somente em julho, foram 2,16 milhoes de novas habilitações.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), julho registrou o terceiro maior número de adesões no ano. Os meses de maio, com 2,81 milhões de novas habilitações, e junho, 2,61 milhões de adesões, ficaram á frente. No acumulado de 12 meses, o Brasil ganhou 26,8 milhões de novos assinantes, variação de 24,71%.

Entre as operadoras, a Vivo segue na liderança com 30,25% do mercado nacional. A Tim aparece em segundo com participação de 25,26%. Já a Claro está na terceira posição, com 24,92%. A Oi tem 15,48% do mercado e está em quarto lugar. A Brasil Telecom fica em quinto, com 3,74%.

* Fonte: Newsletter do jornal Meio&Mensagem

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A Regra 20 – 70 – 10

Por Scher Soares

Provavelmente você já ouviu falar na regra acima, cunhada por Jack Welch, o ex-CEO da General Eletric considerado o CEO do século.

De acordo com Welch, a Regra 20 – 70 – 10 representa a curva de vitalidade da empresa, sobre a qual se constrói o processo de meritocracia, fundamentada nos pilares: Premiar (os 20% melhores), Manter (os 70% que compõem a média) e Afastar (os 10% de pior desempenho).

Evidentemente, que regras como esta proposta por Welch, só serão funcionais primeiramente se subordinadas a critérios claros e mecanismos de análises de desempenho criteriosos, objetivos e efetivos. Sobre tudo, regras deste calibre demandam o patrocínio por parte da alta gestão da corporação e apoio total e irrestrito de toda a liderança da empresa.

A despeito disso, é comum observarmos, na prática, mesmo em empresas sem tal nível de avaliação, a Regra 20 – 70 – 10. Este é um processo, por vezes, quase natural de meritocracia, manutenção e exclusão. Apesar dos desvios de análise e mesmo de conduta, os profissionais alçados ao topo habitualmente compõem o grupo dos membros de alta performance e engrossam as fileiras dos colaboradores que compartilham dos valores da organização.

Além destes, o grupo dos 10% de pior desempenho, principalmente quando além de não compartilhar, andam na contra mão em relação aos valores da organização, são facilmente notados e expelidos do sistema por um processo clássico de seleção natural.

Já os outros 70% de médio desempenho, normalmente se dividem em dois grupos, sendo o primeiro com bom nível de desempenho, porém com pouco nível de engajamento aos valores da corporação e, neste caso, passam a ser doutrinados no sentido da obtenção deste engajamento. O segundo grupo habitualmente possui esta afinidade e exteriorizam os valores corporativos, porém apresentam baixo desempenho sendo o foco da organização fornecer treinamento e desenvolvimento para se conquistar o equilíbrio mínimo necessário à manutenção.

Neste sentido, entre os principais benefícios da Regra 20 – 70 – 10 estão: criar uma cultura de aprendizado, promover uma verdadeira obsessão pela qualidade e reforçar a sustentabilidade, uma vez que a regra inspira a alta performance daqueles que querem e podem entregar alta performance, fomenta o downsizing dos membros que não querem ou não tem condição de estar na organização e eleva ano após ano os padrões de desempenho e qualidade esperados pela organização.

Trata-se de uma regra que devolve as pessoas o que se obtém delas, promove o crescimento empresarial e social, uma vez que faz o sistema girar, envolvendo funcionários e seus familiares, fornecedores, terceiros, comunidades e etc.

Ainda, assim, tenho visto algumas pessoas dedicarem bom tempo encontrando argumentos para criticar esta e outras regras do velho Jack. A propósito, como ele mesmo disse, “tudo o que foi feito no passado está sujeito a questionamento... A questionamento, não a críticas sem argumentos e fundamentos”. Sendo assim, se tens um bom questionamento em relação a Regra 20 – 70 - 10, procure racionalizar e encontrar os fundamentos adequados, porém, caso não os tenha, talvez esteja sensibilizado por estar ou ter estado em algum momento no grupo dos 10%, se este for o caso, aproveite este outra regra do velho Jack que diz: “o fator crítico é a compreensão de que tudo se resume em aprendizado e geração de resultados”.

Se me permitem iniciar uma discussão, creio que um dos nossos desafios é encontrar espaço e métodos para ampliarmos o grupo da alta performance para pelo menos uns 30% e em seguida definir parâmetros intermediários para que tenhamos mais condições de analisar os membros do grupo intermediário.

Quanto aos 10% - e eu particularmente imagino que sejam, pelo menos, uns 20% -, concordo com o Jack; faça o correto para sua empresa e para eles, convide-os a procurar outro lugar para encostar sua apatia e incompetência.

Scher Soares é diretor da Triunfo Grupo Empresarial e atua como consultor com certificação internacional em coaching.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Vendedor Sadia atua como consultor de vendas após Sell Out – Módulo Precificação

Depois de capacitar toda a sua força de vendas, em 2007, através da Triunfo Consultoria e Treinamento, a Sadia observa resultados, na atuação prática de seus vendedores.

Com a alta de preço nos alimentos, um dos itens que mais sensibiliza o bolso do consumidor é a carne bovina, devido ao hábito alimentar do brasileiro e ao fato de já ter um custo alto. Só em Junho, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) a carne de boi aumentou 10,97%. E, ainda, as carnes “de segunda” e “de terceira” tiveram taxas de reajuste maiores que os cortes de primeira qualidade.

Após passar pela capacitação sobre “Sell Out – Módulo Precificação”, ministrado pela Triunfo Consultoria e Treinamento, André Luiz Silva transformou um cenário de aparente ameaça, em oportunidade. André é vendedor da Difrinorte, representante exclusivo da Sadia S/A, nos estados do Acre e Rondônia.

Atuando no Acre, André estudou seus clientes, identificou aqueles que possuíam o preço mais atrativo para o pão francês e propôs uma venda casada de pãezinhos e hambúrguer. O objetivo da ação foi positivar uma quantidade maior de clientes, tornando o preço do hamburger mais atrativo para o consumidor, através da venda casada com o pão francês.

A mecânica da ação propunha que, por apenas R$1,00, o cliente comprasse 05 (cinco) unidades de pão francês e levasse, gratruitamente, uma unidade do hamburger a granel. De fato, o produto se tornou mais atrativo para o consumidor.

Só na primeira semana, o vendedor positivou 27 pontos de venda, o que representa o aumento de 92% em relação ao número de positivações do mês de junho/2008, alcançando, nesse período, 95% da sua meta.

Em 2008 a Sadia S/A está reforçando a capacitação da sua força de vendas em Sell Out – Módulo Precificação, desta vez, focando os novos colaboradores. Na avaliação do return of invest (ROI), o treinamento foi identificado como altamente positivo. São ações como essa que concretizam a filosofia da Triunfo Consultoria e Treinamento: “Construir Resultados e Desenvolver Negócios através das Pessoas”.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Consultor de São Paulo soluciona objeções com degustação e fideliza cliente

Após passar pelo módulo de Técnicas Avançadas de Vendas, ministrado pela Triunfo Consultoria e Treinamento, no dia 02 de agosto, o consultor de vendas Food Services, Alan Mattav entrou para a vitrine de melhores práticas. “O treinamento foi muito produtivo e posso sentir grande diferença no dia a dia. Já estou projetando 110% da minha meta do mês. O mais importante é que meus clientes estão percebendo a diferença” – comenta Alan.

E estão percebendo mesmo. Alan atende o Sr. Albino, proprietário do Bar e Restaurante Lombier, na Av. Brigadeiro Luiz Antônio. Em uma de suas visitas, Alan ouviu, mais uma vez, o cliente reclamar que o movimento no estabelecimento andava fraco. Para solucionar essa objeção, Alan argumentou que a qualidade dos produtos faz com que outros estabelecimentos da região tenham sucesso. Assim, ofereceu ao cliente o hambúrguer bovino de 90g apresentando suas características, benefícios e vantagens. Para arrematar, ainda sugeriu: “Vamos fazer um teste?”.

O cliente logo reclamou: “o preço está caro. Além disso, o chapeiro não gosta, porque seu hambúrguer quebra”. Alan não se intimidou, usou seus conhecimentos de cocção e preparou, ele mesmo, o hambúrguer oferecido e o da concorrente, Aurora, servindo-os para o Sr. Albino e seus funcionários. A decisão foi unânime: Sadia é bem melhor.

Todos saíram ganhando: o Alan, porque introduziu um novo produto e o cliente por trabalhar com um produto de qualidade que vai alavancar suas vendas.

“O Sr. Albino mudou de atitude. Hoje ele vê que meu papel de consultor agrega mais valor ao negócio dele, percebe o aumento no seu volume de venda/mês e está muito contente. Agora ele sempre me espera e pergunta novas dicas. Isso é muito gratificante” – finaliza Alan.