terça-feira, 31 de março de 2009

Cresça e Apareça: O Bom é inimigo do Ótimo

Assista ao piloto do programa "Cresça e Apareça" gravado por Scher Soares com o tema "O Bom é inimigo do Ótimo".
O vídeo com cerca de 3 minutos de duração fala sobre a importancia que têm os profissionais de desenvolver não somente a "inicitaiva", mas também a "acabativa".

Confira!

terça-feira, 10 de março de 2009

Executivas: potencial inexplorado

Pesquisa indica que mulheres acreditam ser desafiadas de forma insuficiente em suas carreiras. Confira os resultados.

As executivas acreditam ser desafiadas de forma insuficiente em suas carreiras. Essa conclusão partiu de um estudo realizado pela Accenture, empresa global de tecnologia, consultoria e outsourcing, com mais de 3,6 mil profissionais de médias e grandes empresas em 18 países da Europa, Ásia, América do Norte, América do Sul e África.
Segundo a pesquisa, 46% das mulheres e 49% dos homens no mundo (no Brasil respectivamente 65% e 67%) alegam que os desafios impostos são aquém de suas capacidades intelectuais. Mais de três quartos (76%) dos profissionais do mundo e 89% no Brasil são confiantes em suas habilidades e potenciais. Essas características incluem a capacidade de administrar prazos (70%), delegar funções (68%) e negociar (65%).
O levantamento ainda aponta que 59% das mulheres no mundo - e 72% no Brasil - acreditam que suas carreiras são bem ou muito bem sucedidas. Desse total, 46% - das que afirmam ser muito bem sucedidas - disseram que seus trabalhos requerem uma dedicação além das responsabilidades esperadas.
Este tipo de executiva costuma praticar o autodesafio: oito em cada 10 entrevistadas no mundo (81%) - das que se consideram muito bem sucedidas - admitiram administrar responsabilidades adicionais para avançar na carreira. Três quartos (75%) afirmam ir além e não se acomodar em uma zona de conforto.
Elas também buscam aprender novas habilidades que as fazem progredir (78%); estão dispostas a considerar uma nova posição ou função (76%); aceitam viajar a qualquer lugar do mundo para tratar de negócios ou ampliar a rede de relacionamentos (68%); e sempre procuram desafios (65%).
"Este potencial inexplorado oferece uma excelente oportunidade para as organizações, que devem estimular e engajar seus funcionários, colaborando na formação de profissionais com qualidades e capacidades diferenciadas", afirma Denise Damiani, líder do comitê de iniciativas para mulheres na Accenture Brasil.
"Por meio de uma abordagem ágil e inovadora de treinamento e desenvolvimento, as empresas podem ajudar a garantir o sucesso de seus colaboradores, especialmente no atual e complicado ambiente econômico", completa.
A tecnologia deve ser uma das responsáveis pelo sucesso: entrevistados que se consideram muito bem sucedidos lidam melhor com ela. Mais de três quartos (79%) desse grupo disseram que confiam na tecnologia, enquanto apenas 56% dos que não estão nele têm a mesma opinião. Em geral, os homens são mais propensos a se consideram mais "inovadores" (70%) ou "identificadores de tendências" (58%) no assunto.
Para as mulheres, um recurso cobiçado, porém pouco explorado são os programas de mentoring. Quando questionadas para quem pedem conselhos apenas 14% delas afirmam ter um mentor no trabalho, enquanto 50% citam a família (57%), amigos (51%) e colegas de formação (50%).
As mulheres valorizam a necessidade de um mentor: as executivas afirmam que eles podem ajudar em vários aspectos, como a pensar de maneira diferente em relação a uma determinada situação (43%); nas funções do dia a dia (41%); além de enxergar mais oportunidades e possibilidades (37%). Elas ainda reconhecem outros benefícios nos mentores, o que inclui o auxílio na identificação de novas habilidades e funções (34%), desenvolvimento da autoconfiança (34%) e encorajamento para o crescimento (32%).
"As organizações que desejam desenvolver e estimular os seus colaboradores precisam avaliar regularmente os objetivos e resultados de seus programas, incluindo seus esforços de mentoring" afirma Denise Damiani. "Empresas que estão um passo à frente sabem que para promover carreiras - em especial para mulheres - não basta apenas abrir uma porta, é necessário oferecer desafios e estimular habilidades para que elas atinjam o mais alto desempenho", finalizou.

HSM Online10/03/2009